Uma das formas mais interessantes de tratar de assuntos delicados e polêmicos sempre foi através do humor ou da própria indústria do entretenimento.
Como é dito por diversas vezes dentro dos atendimentos psicológicos de família, ou até mesmo individuais, não existe um manual de como ser pai ou mãe. O que nos leva a pensar no seguinte questionamento: qual a melhor forma de se criar e educar uma criança então? A resposta é complexa, e por isso utilizaremos o recurso da cultura do entretenimento mencionado anteriormente para exemplificar melhor.
Há alguns anos um desenho animado chamado Padrinhos Mágicos era exibido nos canais de televisão fechados no Brasil. No desenho em questão temos o personagem principal, um menino de 10 anos chamado Timmy Turner. No universo do desenho existe um outro universo paralelo chamado Mundo das Fadas, no qual, sempre que uma criança é injustiçada ou não recebe o que quer, age interferindo e mandando um casal de padrinhos para o lar da criança. Os padrinhos, além de serem padrinhos (outras figuras paternas), também são mágicos, e o objetivo destes seres é conceder e realizar todos os desejos da criança.
Isso mesmo. Qualquer desejo a qualquer momento.
O desenho encontrou uma forma criativa e divertida de demonstrar tanto para pais quanto para os filhos as consequências que este grande poder oferece. Temos episódios em que Timmy tem certeza do que quer, e no fim do mesmo capítulo já demonstra estar arrependido e tentando consertar seus erros, ao mesmo tempo que esta evolução também ocorre com Cosmo e Wanda (os padrinhos mágicos de Timmy).
Nosso estagiário Gabriel Costa tem um vídeo em seu canal que fala justamente sobre o desenho, além de trazer algumas reflexões sobre cada personagem (e o que estes representam para Timmy), além de falar também é claro um pouquinho sobre Psicologia.
Confira: http://www.youtube.com/embed/AMUpLC3Q0As