Como tratar fobia social?

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A cada dia mais pacientes procuram profissionais em busca de auxílio para lidar com a fobia social. Também chamada de ansiedade social, ela pode ser um problema para muitas pessoas. A timidez excessiva, principalmente em ambientes desconhecidos, eleva o nível de ansiedade e age como uma barreira no bem-estar social.

Geralmente, a fobia social se manifesta durante o período da adolescência. Porém, crianças de seis ou sete anos podem apresentá-la. Esse tipo de transtorno de ansiedade é relativamente comum. O paciente apresenta sensações muito intensas de desconforto e insegurança ao desempenhar qualquer tipo de atividade ou função em público, indicando medo extremo de situações nas quais imagina que será julgado ou terá seu comportamento reprovado.

Identificando o transtorno

 

Entre os exemplos trazidos para o consultório está a dificuldade de se apresentar em público ou o receio de se relacionar socialmente com colegas ou amigos, por exemplo. Nesses momentos a timidez fala mais alto, e ainda que em algum grau isso seja normal, quando mais intenso essa pessoa pode sofrer de ansiedade social. Na verdade, para que a ansiedade sentida em situações sociais seja considerada natural, é necessário que ela não afete o resultado esperado para aquele contexto.

Este tipo de fobia começou a ser considerada relevante dentro da Psicologia apenas no final da década 1980. Diante da negligência em relação ao transtorno, com muitas pessoas tratando-o como algo corriqueiro, a doença se manteve sem diagnóstico até pouco tempo, quando passou a ser identificada como um transtorno distinto. Hoje, há pesquisas de peso sobre o termo e ele já possui um tratamento previsto.

Estudos recentes na Psicologia indicam que uma maneira de fazer a distinção entre a ansiedade normal e a patológica é avaliando se os sintomas se apresentam em nível compatível com o estímulo que recebem e observando sua duração. Em resumo, é fundamental verificar se há grande sofrimento pessoal e prejuízo em áreas importantes da atividade do indivíduo.

Terapia Cognitivo-Comportamental

 

A TCC – Terapia Cognitivo-Comportamental é uma abordagem com conceitos e técnicas dentro da psicologia que pode auxiliar muito esses pacientes. Definida como uma intervenção breve e estruturada, ela foca na resolução de problemas a partir da transformação de pensamentos e comportamentos disfuncionais. É mais do que um modelo de tratamento, mas também uma teoria da personalidade e da psicopatologia unificadas.

A Terapia Cognitivo-Comportamental propõe que as cognições impactam em comportamentos e emoções. Trata-se de uma abordagem psicoterapêutica focal, baseada num trabalho colaborativo entre terapeuta e paciente. Como ferramentas, essa abordagem possui ao seu dispor técnicas cognitivas e comportamentais.

A intervenção cognitivo-comportamental, aliada à psicofarmacologia, é hoje o recurso terapêutico de maior eficiência comprovada, com alto índice de evidências empíricas nos transtornos de ansiedade e na depressão.

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